sexta-feira, 26 de junho de 2009

A Maravilhosa

Minhas costas doíam, meus olhos ardiam [vermelhos], minha cabeça rodava e se processava uma dor incômoda no meu saco. É difícil viajar 45 horas sentado, se levantando algumas vezes para atender as necessidades fisiológicas e tentando dormir, as vezes, em posições incômodas.

Só que isso não conta perto da "Maravilhosa". Sim, era ela. Eu chegava ao meu destino.

Ela com seu Cristo de Pedra, de braços abertos a me receber, com suas serras magníficas rodeadas de pequenas luzes noturnas ao cair da noite, me enlaçando, me envolvendo e me prendendo. Prendeu-me numa eterna sinergia [bem anos 80]: aquela agora era minha Maravilhosa e eu o menino dela; menino solto na boêmia, menino solto nas curvas da menina.

Eu poderia sambar a vida toda.
Se pudesse ou soubesse.
Eu voltarei, voltarei a sambar.
Um dia, quem sabe, um dia.


Viagem ao Rio de Janeiro, 10/06/2009 à 14/06/2009.

Ps.: esse post não disse nada com nada.