sábado, 30 de agosto de 2008

Minha cidade

Além das estruturas de concreto ao redor da área que se situa meu pequeno lar na zona sul de minha cidade (cidade-ovo), essa se fez, se faz e se fará cada vez maior. Depois de ler "As cidades Invisíveis" de Italo Calvino, eu percebi a extensão que minha cidade toma em meu imaginário; e digo mais: minha concepção nunca mais será a mesma. E nada melhor que o espaço-vazio entre dois espaços-cidades para conceber uma nova postura.
Coloco minha cidade agora no coração daqueles que eu amo e aprecio a convivência. Não sei agora quando eu chego na cidadevila-mais-verde ou na cidade-ovo ou ainda na cidade-duna que me rodeia, há não ser que alguém se faça a cidade para mim. Classifico então, observando o grande autor, minha cidade de Cidade-desejo; desejo estar perto. Cidade-olhos; minha visão mudou/muda/mudará. Cidade-mortos; os fantasmas que eu conheço e conheci se acumulam mais que os vivos. Cidade-nomes; a nomenclatura é a passagem. Cidade-símbolos; se mostre diferente para mim.
Cidade-euvocêele(s).

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Filho(a). É assim que eu te chamo...

Para todos que não entendem e não irão entender essa minha mania.
E nada pode chegar a ser tão bonito ou feio, chocante ou chato, animador
ou entediante quanto uma mania. Bem, avisando previamente, eu prefiro
arriscar mostrar jogar usar com todas as forças as minhas manias.
Afinal, que graça teria esse mundo sem nós, maníacos comuns que não
aparecem na tv e não andam de bicicleta por aí?
Bem, eu faço parte desses comuns. Se aprochegue, filho(a), faça parte
deles também. Vai que você não se arrepende...
Ah, e esse avisoapresentaçãorotineira é só mais uma idéia velha, em meio
a tantas novas.

Té mais, filho(a).