07:20 da matina. Desperta; ou não. Mais nove minutos para dormir.
07:29 da matina. Desperta; pé no chão. Alongamentos, exercícios matinais, café da manhã rápido; simplesmente dormiu um pouco mais do que devia.
Seu nome é Israel Müller e ele vai encontrar Babilônia.
Babilônia, ou Babi, é o tipo de mulher que ensina. Quando Israel chegou na cidade, foi ela que o ajudou. Babilônia é mais experiente, tem sempre algo pra dizer, alguém para mostrar, os olhos de uma velha e a curiosidade de uma criança. Babi ensinou Israel a beber, a tocar violão, a conhecer gente nova, a dirigir e a querer saber que ele a queria. Ela só não o ensinou a saber o que querer além dela; e foi nessa hora que Müller acordou: 07:20 da manhã, disposto a falar com Babilônia.
Babi mora num canto alto, uma espécie de colina. Parece o lugar mais bonito do mundo, pois dá para observar toda a cidade de lá, inclusive o espetáculo de ver o sol descendo nos dois rios que cortam aquele lugar. Ali Babilônia descansava; uma luz vermelha na porta indicava que ela esperava Israel para o envolver novamente em seus braços e o ensinar um pouco mais da vida. Ali Israel chegou, olhou para Babilônia e disse:
- Hoje eu não vou ficar.
- Vai embora sem chegar, meu garoto?
- Vou embora, porque meus pais me chamam.
E Israel foi embora da cidade. Foi embora de Babilônia do mesmo jeito que chegou, sem razão e sem sentido.
Chegou em casa de seus pais, encontrou a porta aberta. Seu pai e sua mãe esperando na sala.
- Bem vindo à paz.
Sentiu que recomeçar começa em casa.
07:29 da matina. Desperta; pé no chão. Alongamentos, exercícios matinais, café da manhã rápido; simplesmente dormiu um pouco mais do que devia.
Seu nome é Israel Müller e ele vai encontrar Babilônia.
Babilônia, ou Babi, é o tipo de mulher que ensina. Quando Israel chegou na cidade, foi ela que o ajudou. Babilônia é mais experiente, tem sempre algo pra dizer, alguém para mostrar, os olhos de uma velha e a curiosidade de uma criança. Babi ensinou Israel a beber, a tocar violão, a conhecer gente nova, a dirigir e a querer saber que ele a queria. Ela só não o ensinou a saber o que querer além dela; e foi nessa hora que Müller acordou: 07:20 da manhã, disposto a falar com Babilônia.
Babi mora num canto alto, uma espécie de colina. Parece o lugar mais bonito do mundo, pois dá para observar toda a cidade de lá, inclusive o espetáculo de ver o sol descendo nos dois rios que cortam aquele lugar. Ali Babilônia descansava; uma luz vermelha na porta indicava que ela esperava Israel para o envolver novamente em seus braços e o ensinar um pouco mais da vida. Ali Israel chegou, olhou para Babilônia e disse:
- Hoje eu não vou ficar.
- Vai embora sem chegar, meu garoto?
- Vou embora, porque meus pais me chamam.
E Israel foi embora da cidade. Foi embora de Babilônia do mesmo jeito que chegou, sem razão e sem sentido.
Chegou em casa de seus pais, encontrou a porta aberta. Seu pai e sua mãe esperando na sala.
- Bem vindo à paz.
Sentiu que recomeçar começa em casa.
7 comentários:
O monge voltará ao mosteiro?
Estranho devir o nosso. Almejamos objetivos e construimos caminhos para justamente não chegar até eles.
Até mais doutor.
PS:Israel e Babilônia são nomes sugestivos. Eu sempre preferi o segundo.
É que tem horas moço, que todo mundo precisa voltar, pra aprender a recomeçar ;]
Tava com saudade de tuas palavras :*
e a casa de cada um, é onde mora seu coração.
(Babilônia é um nome engraçado, hehe).
:*S2
então o jovem Israel não ficou encantado pelas borboletas da babilônia. :3
Bom texto, rapaz, bom texto.
ei moço, tem selo pra você no blog ;*
Oh man...perdoe esta pobre descuidada que não viu esse teu texto antes, só uma palavra:
Brilhante!
Como você!
^^
Realmente: brilhante. Um texto com personalidade e bem feito. Bem escrito e bom de ler.
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