sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Quando ela voltar ou quando eu for embora

Eu esperava, inquieto, ansioso, pelo toque do celular no meu pé do ouvido: "Groovin", é a música. Era quando ela tocasse que a ansiedade ia acabar, e eu poderia pegar meus livros novamente, e pedir a Deus que toda aquela matéria entrasse em minha mente, aguardando sinceramente um bom resultado no último dia do mês. Entretanto, tudo isso minha mente sabia que era mentira, pois no fundo da minha (in)consciência eu sabia que a questão não era ela voltar (isso também me daria alegria), a questão era quando eu for, novamente, embora. E era a ansiedade que me matava. Já dizia o Mestre: "Basta amanhã o seu próprio mal". Eu acho, sinceramente, que a questão não é bem o mal, mas sim a "ansiosa solicitude da vida". É a ansiedade, a tal angústia que Freud explica, e é toda aquela questão de fases que passamos. Tudo isso se junta, e a ansiedade diz: "quando te vejo novamente?", quando aquele monte de planos se formam em nossa cabeça.
Bem, o telefone tocou: ela chegou. Se eu vou embora? Bem, amanhã eu descubro. Hoje, eu vou curtir; deixem os roteiros para quando estivermos vivendo as outras partes da peça, as outras fases.
Ela é minha irmã, e eu sou o indeciso.
Já dizia o sábio: "foda-se".
abraços e beijinhos.

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